Uma pesquisa encomendada pela Globo ao IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) trouxe um dado importante sobre a influência das ‘fake news’ nas eleições. De acordo com o levantamento, 85% das pessoas que foram ouvidas pela entidade disseram acreditar que a disseminação de notícias falsas pode sim ter influência nos resultados de um pleito.
Dentro da análise, observou-se ainda que os grupos mais jovens são os que mais acreditam que as ‘fake news’ tem esse poder de influência. Para 91% das pessoas ouvidas entre 16 e 24 anos, as notícias falsas podem ser prejudiciais na corrida eleitoral, ao passo que essa porcentagem diminui nos grupos mais velhos. Segundo os dados, 75% das pessoas com 60 anos ou mais creem no impacto da disseminação de conteúdos falsos.
O mais importante a se ressaltar, entretanto, é que esse relatório mostra que parte do eleitorado está mais atenta a essas práticas, o que já é um bom sinal. As ‘fake news’ são prejudiciais não apenas às eleições, mas a todo e qualquer segmento e podem causar estragos irreversíveis em reputações. Por isso é essencial que, ao compartilhar notícias, os eleitores saibam de sua procedência e se elas vêm de veículos sérios e de credibilidade, para que mais mentiras não sejam espalhadas. E cabe também à imprensa fazer apurações corretas, para não replicar informações incorretas e que influenciam leitores, ouvintes ou espectadores.
A luta contra as ‘fake news’ é fundamental para a democracia e deve ser tratada com toda a seriedade que o assunto merece.
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