Paulo Proieti, candidato a deputado federal, é o entrevistado da semana no Jornal Opinião Pública
Seguindo com a série de entrevistas com os candidatos a deputados estaduais e federais da região, o Jornal Opinião Pública bateu um papo nesta semana com o candidato a deputado federal pelo Partido Novo Paulo Proieti.
O empresário de 39 anos, que é o único postulante de sua legenda na região do Grande ABC a uma cadeira em Brasília, participa pela primeira vez de um pleito e prega a renovação do cenário político como um caminho viável para que a região e o país possam crescer.
Na conversa com o Opinião Pública, Proieti falou sobre sua experiência no setor privado e como ela pode ajudar em um possível mandato, pontuou a necessidade de criação de mais empregos para a população, apontou a importância de o eleitorado do ABC votar em candidatos da região, e ainda explicou seus planos para outros setores.
Jornal Opinião Pública - Qual a sua motivação para se candidatar a uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2022?
Paulo Proieti – A indignação. Olha o nível dos políticos que estão pedindo seu voto neste ano! Muitos condenados, outros na política há décadas, de famílias que passam a cadeira de pai para filho. Eu vim para romper com este sistema aqui no Grande ABC. Sou o candidato diferente! O único que assumiu em cartório compromissos no combate à corrupção, o único que luta contra os privilégios da classe política, o único que não usa dinheiro público na campanha. Eu sou a opção de um bom voto. Nos últimos 10 anos perdemos 200 mil empregos na região, foi a pior década para nós. E onde estava o político que está pedindo seu voto este ano? Eu estava aqui, trabalhando e gerando emprego na região.
JOP – O senhor já definiu como seu trabalho será desenvolvido em caso de um possível mandato?
PP – Sim. Quero um gabinete aqui no ABC, quero um time trabalhando para ouvir o que os comerciantes e industriais têm a dizer. Hoje ninguém consegue falar com um deputado federal. Tenho a meta de visitar 1.000 pequenas e médias empresas até o final do mandato, levar os problemas para Brasília e apresentar projetos que possam reverter a decadência do emprego na nossa região.
JOP - O senhor possui uma trajetória profissional ligada à gestão privada. De que forma essa experiência fora do mundo político pode te auxiliar em uma possível legislatura?
PP - Ser empresário no Brasil não é para qualquer um. Matamos um leão ao dia. Temos que ter habilidades que não existem no setor público. Criatividade, senso de urgência, indicadores de metas. Isso é grego para políticos profissionais. Quero trazer um jeito empreendedor de ser político. O Partido Novo tem exemplos: O Zema (governador de Minas Gerais) fez isso em Minas e é o melhor governador do Brasil. O Adriano (Silva, prefeito de Joinville) tem feito em Joinville e tem 86% de aprovação. Vinícius Poit (deputado federal e candidato ao Governo de São Paulo) fez no Congresso em 4 anos um trabalho incrível e me convidou para ser o seu candidato aqui no Grande ABC. Se tivéssemos mais comerciantes em Brasília e menos políticos carreiristas, certamente estaríamos melhores.
JOP - Conhecendo a população do Grande ABC e os problemas enfrentados na região, quais seriam, na sua visão, as principais demandas do eleitorado neste momento e de que forma o trabalho de um deputado federal pode saná-las?
PP – Emprego, emprego e emprego. Tivemos a pior década do Grande ABC. Perdemos mais de 200 mil empregos diretos. As grandes empresas estão indo embora. Estamos migrando a matriz econômica de industrial para tecnológica. Temos um Congresso que trabalha pela reeleição, não liga para o emprego no Grande ABC, liga apenas para manter o emprego dele lá em Brasília. Vou ser o deputado que vai trabalhar para reverter esta marcha, criando leis que facilitem a vida de quem quer gerar emprego e renda no Estado de São Paulo.
JOP – Existe(m) área(s) específica(s) na(s) qual(is) o senhor deseja focar seu trabalho como deputado, caso eleito?
PP - Sim. Quero uma Reforma Ampla do Judiciário. Precisamos ter segurança jurídica neste país. Hoje temos o Judiciário mais caro do mundo, e estamos reféns de uma ditadura da toga. Isso não pode acontecer, precisamos de políticos ficha limpa para poder peitar esses absurdos.
Além disso, quero criar uma reformulação nos ensinos técnico e profissionalizante. Aqui no Grande ABC temos sete Etecs, que oferecem 4.200 vagas para uma demanda de quase 18 mil alunos. Gastamos dinheiro com tanta coisa inútil. Neste ano estamos gastando R$ 5 bilhões em 40 dias de campanha com o Fundo Eleitoral. Temos que oferecer mais vagas e uma remuneração para tirar o jovem do sofá e colocar ele no ensino profissionalizante.
JOP – Em pleitos recentes, o Grande ABC vem elegendo poucos representantes, comparado ao número de eleitores e importância da região, tanto na esfera estadual quanto na federal. Em sua opinião, quais são os motivos para esse fenômeno?
PP - O eleitor do Grande ABC cansou dos mesmos, essa é a verdade. Elegemos apenas dois federais. O Vicentinho tenta seu sexto mandato, o Manente está indo para o terceiro. Enquanto eles mantêm o emprego deles, ganhando R$ 30 mil por mês, com carro oficial e um monte de privilégios, o povo do Grande ABC sofre com as indústrias indo embora, com a falta de emprego, com o aumento da violência. Ninguém confia neles mais, por isso o eleitor em 2018 optou por votar em forasteiros. Este ano, eu ofereço uma opção diferente e caseira. Alguém que é contra reeleição, que briga contra privilégios, que não usa dinheiro público na campanha e com a vantagem de ser um dos maiores conhecedores da economia do Grande ABC. Estou preparado, sei como fazer e vou fazer.
JOP - De que forma é possível mudar esse cenário para que o ABC volte a ter uma representatividade maior em Brasília?
PP - Eleitor do Grande ABC vota em candidatos do Grande ABC. Essa campanha precisa martelar na cabeça do eleitor. Mas, além de escolher na região, precisa escolher bem. Pesquisar onde seu candidato estava nesses 10 anos em que o Grande ABC perdeu 200 mil empregos. Se estava na política, ele é parte do problema e não a solução. Eu estava aqui na região, estudando, trabalhando e ralando para manter uma dezena de empregos, gerando renda para nossa gente. E candidato que está com um monte de bandeiras nas ruas, torrando seu dinheiro com santinho e carro de som, onde ele estava?
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