Ministério da Saúde alerta sobre importância da vacinação de crianças e adolescentes
Com apenas 65% do público-alvo imunizado na Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite no Brasil, o Ministério Público reforçou, nesta segunda-feira (17), a importância de os pais e responsáveis por crianças e adolescentes manterem a carteira de vacinação atualizada, na luta contra a reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como é o caso da própria pólio. O alerta foi feito durante um ato de vacinação na sede da Pasta, em Brasília (DF), na data em que é comemorado o Dia Nacional da Vacinação.
De acordo com dados enviados ao Ministério pelas secretarias municipais e estaduais de saúde do país, até o último dia 14 de outubro a cobertura vacinal contra a pólio em crianças menores de 1 ano era de 44,8%, enquanto somente 65% do público-alvo - crianças entre 1 ano e menores de 5 anos – haviam tomado um reforço do imunizante. A mobilização nacional, que foi encerrada no dia 30 de setembro, tinha como meta vacinar 95% do público-alvo durante os dois meses de campanha. Apesar disso, as doses seguem disponíveis em todas as mais de 40 mil salas de vacinação em todo Brasil.
Ainda segundo o MS, é necessário que o Brasil aumente as coberturas vacinais para evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil. Atualmente, existem duas vacinas disponíveis para serem aplicadas. Uma delas é a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável. A outra é a vacina oral poliomielite (VOP). O PNI (Programa Nacional de Imunizações) recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade. Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, o esquema vacinal preconizado é composto por três doses de VIP, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, mais dois reforços com VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ressaltou a abrangência internacionalmente reconhecida do PNI, responsável pela erradicação da varíola humana e pela eliminação da rubéola, incluindo a síndrome de rubéola congênita, do tétano materno e neonatal, além da pólio. O último caso de poliomielite registrado no Brasil foi em 1989, na Paraíba. “Por intermédio do PNI, nós distribuímos mais de 22 vacinas para o Brasil, que só tem um dono: a população brasileira”, afirmou.
Já o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, destacou os estados que conseguiram ou que estão próximos de atingir a meta de imunização. “O estado da Paraíba alcançou meta vacinal contra a poliomielite em 95,09%. O Amapá, que tinha uma das piores coberturas das 27 unidades da federação, está hoje com 90%. Manter a vacinação em dia também é dever dos pais e responsáveis. Esse é o esforço do SUS e de toda a população brasileira”, declarou.
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