A
osteoporose é uma doença silenciosa e as mulheres no período pós-menopausa são
três vezes mais atingidas que os homens. Segundo o Ministério da Saúde, 50% das
mulheres com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura em razão da
osteoporose ao longo da vida.
De acordo com o ortopedista Marcelo Ruck, do
hospital Santa Casa de Mauá, a prevenção e o diagnóstico precoce colaboram para
evitar as fraturas e complicações. “No período pós-menopausa a perda de massa
óssea ocorre em ritmo acelerado em razão da diminuição do estrogênio. Além
disso, a idade, a genética e alguns maus hábitos como tabagismo, sedentarismo,
uso de corticoides, álcool e cafeína podem piorar o quadro”, explica Ruck.
A doença enfraquece a resistência óssea em razão
da diminuição da densidade mineral dos ossos, deixando-os mais frágeis e
sujeitos a fraturas. Os locais mais afetados são o quadril, o punho e a coluna
vertebral.
Existem diferentes tipos de osteoporose: a
osteoporose pós-menopausa, que acontece devido à queda do hormônio estrogênio;
osteoporose senil, que atinge pessoas com mais de 70 anos e é causada pelo
envelhecimento e a falta de cálcio; osteoporose secundária, quando o sintoma é
de uma outra doença, que pode ser renal, hepática, endócrina, reumática ou
causada pelo uso excessivo de medicamentos, como os corticoides e ausência de
atividade física.
A prevenção da doença é o melhor tratamento e, por
isso, é importante fazer atividades físicas regulares, que renovam as células
dos ossos e os deixam mais fortes e menos suscetíveis às fraturas. A dieta
equilibrada, rica em alimentos com cálcio como o leite e seus derivados e os
vegetais de folhas verdes escuras, além da vitamina D, adquirida durante os
banhos de sol em horários seguros, são importantes complementos para a saúde
dos ossos.
Assim que a mulher entra na menopausa é adequado
que os exames para diagnóstico da doença se tornem uma rotina, como o de
densitometria óssea, exames clínicos, físicos e outros de imagem.
O tratamento envolve uso de medicamentos que diminuem
ou interrompem a perda de massa óssea de acordo com o estágio da doença. “Cada
medicamento tem suas vantagens e desvantagens, indicações e contraindicações e,
por essa razão, o paciente precisa sempre ser orientado por um médico
especialista. Além da medicação e visando diminuir o risco de fraturas, é
recomendado o fortalecimento muscular, treinamento de equilíbrio e, até
adaptações na residência para reduzir a ocorrência de quedas. A doença é
assintomática e geralmente é percebida quando ocorrem fraturas, as quais podem
acontecer sem nenhum trauma ou apenas por sustentar o peso do corpo”,
acrescenta o médico Marcelo Ruck.
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