Para
chamar a atenção da população para a conscientização e para o diagnóstico
precoce das doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a
retocolite ulcerativa, o mês de maio ganhou a cor roxa. No mundo, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), já são mais de 5 milhões de pessoas com
essas patologias.
De acordo com o clínico geral Valdir Russo, do
hospital Santa Casa de Mauá, essas doenças são silenciosas e mesmo sendo
crônicas, sem cura, possuem tratamentos eficazes que garantem a boa qualidade
de vida do paciente. “As causas são desconhecidas, mas sabe-se que estão
ligadas a uma pré-disposição genética e a fatores ambientais, dieta e
tabagismo. E, por não se conhecer a causa exata, o diagnóstico precoce é muito
importante”, alerta o especialista.
As doenças inflamatórias intestinais podem ser
leves ou graves, evoluírem para o desenvolvimento de câncer de intestino e até
levar à morte. Na doença de Crohn há a inflamação intestinal crônica e o
comprometimento de todo o sistema digestivo, da boca ao ânus, além do intestino
delgado e o cólon.
Entre os sintomas está a fraqueza, que ocorre em
razão da dificuldade na absorção de nutrientes, dores abdominais, diarreia,
perda de peso e febre. Nos casos mais graves são comuns as aftas, inflamação
nos olhos, lesões na pele, pedras nos rins e na vesícula.
“Assim que o paciente notar algum dos sintomas, é
preciso procurar atendimento médico, pois não há um exame específico para o
diagnóstico, o qual se baseará em histórico clínico, exames físicos, de sangue
e de imagem, incluindo a endoscopia digestiva e a colonoscopia.
Os sintomas da retocolite ulcerativa são parecidos
com os da doença de Crohn e o diagnóstico ocorre da mesma forma. A doença ainda
apresenta inflamação do cólon, diarreias frequentes com sangue e muco nas
fezes. Nos casos mais avançados podem surgir anemia, fraqueza e febre.
Ambas as doenças acometem homens e mulheres e são
mais comuns em adolescentes e adultos jovens, de 15 a 40 anos. O tratamento
varia conforme cada caso e envolve controle do processo inflamatório e
dos sintomas, com medicação e dietas à base de vegetais cozidos, carnes magras,
frutas sem casca e cereais sem glúten – tais alimentos por terem digestão mais fácil
aliviam a inflamação do intestino. No entanto, é aconselhável evitar alimentos
gordurosos, com lactose, açúcar refinado, doces, bolos e leguminosas.
“Um dos grandes vilões para essas patologias é o
tabagismo e, inclusive, estudos apontam que fumar é um risco para o seu
desenvolvimento e agravamento dos sintomas”, explica o clínico geral Valdir
Russo.
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