A chegada do inverno, com as baixas temperaturas, traz uma série de
desafios para as pessoas que possuem problemas respiratórios, principalmente
para os asmáticos. De acordo com o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, do
hospital Santa Casa de Mauá, o período exige cuidados redobrados com a saúde a
fim de evitar as crises de falta de ar.
A asma é uma doença crônica, que atinge crianças e adultos e consiste em
um processo inflamatório crônico das vias aéreas inferiores - brônquios e
bronquíolos. Segundo dados do Ministério da Saúde, 10% da população brasileira
é portadora de asma, provocando entre 350 e 400 mil internações ao ano.
Durante a pandemia, os grupos de asmáticos foram colocados em alerta em
razão da possibilidade de a patologia contribuir para o agravamento e
letalidade da Covid-19 e, desde então, muitas pesquisas estão sendo publicadas
com resultados que vão desde uma maior proteção como também a piora do quadro
clínico.
A asma pode ter causa alérgica e piorar de forma considerável com o frio
em razão de três fatores: o ar frio e com pouca umidade, que seca o fluído que
recobre a árvore respiratória; o uso e a manipulação de roupas e cobertores
guardados que aumentam o contato com ácaros, poeira, mofo e outros alérgenos e
as infecções respiratórias, causadas por vírus, que se espalham facilmente nos
dias frios em razão dos ambientes fechados, da menor circulação do ar e maior
aglomeração de pessoas.
Os sintomas de uma crise asmática são a falta de ar, a respiração curta
e rápida, os chiados ao respirar, aperto no peito e tosse seca. Para evitá-los
é importante manter uma boa hidratação, deixar os ambientes ventilados com a
entrada de ar e da luz natural e lavar as roupas e cobertores guardados por
muito tempo antes de usá-los.
Embora a asma não tenha cura, é possível controlá-la e ter boa qualidade
de vida. Para o tratamento, o médico pode recomendar medicamentos inalatórios,
ideais para a asma persistente ou para alívio dos sintomas. Já os
imunobiológicos são indicados apenas para os quadros graves que não respondem
ao tratamento convencional.
Outros gatilhos que podem desencadear uma crise asmática são produtos de
limpeza, perfumes, fumaça de cigarro, fungos e pólen, além de fatores
emocionais, como estresse e ansiedade.
“Os asmáticos controlados devem praticar atividades físicas e a natação
é uma das mais recomendadas, já que fortalece a musculatura respiratória, auxilia
na inspiração e na expiração. Já as atividades aeróbicas diminuem a inflamação
do aparelho respiratório e favorecem o seu controle”, explica o médico Valter
Eduardo Kusnir.
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