O Ministério da Saúde anunciou, na última sexta-feira (7),
que passará a substituir gradualmente a Vacina Oral Poliomielite (VOP) pela
versão inativada (VIP) do imunizante. A troca deverá ser iniciada a partir do
próximo ano, após debate e aprovação da medida pela Câmara Técnica de
Assessoramento em Imunização (CTAI), que considerou as novas evidências
científicas para proteção contra a doença.
De acordo com a pasta, a decisão, porém, não representa o
fim imediato do imunizante na versão popularmente conhecida como
"gotinha". Contudo, a atualização é considerada um avanço tecnológico
para maior eficácia do esquema vacinal que será feito após um período de
transição.
A nova recomendação foi apresentada durante live da ministra
da Saúde, Nísia Trindade, com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Na
reunião, que contou com representantes da instituição em todas as regiões do
Brasil, foram mostradas as ações do Ministério da Saúde pela retomada das altas
coberturas vacinais, principalmente entre as crianças, e debater a importância
da adesão dos profissionais de saúde e médicos ao Movimento Nacional pela
Vacinação.
Ainda segundo o MS, a indicação da CTAI foi para que o
Brasil passe a adotar exclusivamente a Vacina Inativada Poliomielite (VIP) no
reforço aos 15 meses de idade, que atualmente é feito com a forma oral do
imunizante. A VIP (forma injetável) já é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida,
conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Portanto, após um período de
transição que começa no primeiro semestre de 2024, as crianças brasileiras que
completarem as três primeiras doses da vacina, irão tomar apenas um reforço com
a VIP (injetável) aos 15 meses.
A dose de reforço aplicada atualmente aos 4 anos não será
mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses garantirá a proteção
contra a pólio. A atualização considerou os critérios epidemiológicos, as
evidências relacionadas à vacina e as recomendações internacionais sobre o
tema.
Desde 1989 não há notificação de caso de pólio no Brasil,
mas as coberturas vacinais contra a doença sofreram quedas sucessivas nos
últimos anos. Em todo o Brasil, a cobertura ficou em 77,19% no ano passado,
longe da meta de 95% para esta vacina. Por isso, a mobilização para retomar as
altas coberturas vacinais do país, que já foi referência internacional, é
fundamental.
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