Com as alterações fisiológicas e hormonais do organismo
durante o processo de envelhecimento, muitas pessoas não percebem a perda de
massa muscular, que pode ser mais intensa diante do sedentarismo e dos maus
hábitos, como a má alimentação, o tabagismo e o alcoolismo. Essa perda é
conhecida como sarcopenia, é acelerada a partir dos 40 anos e as mulheres após
a menopausa são as mais atingidas.
De acordo com o ortopedista Marcelo Ruck, do hospital Santa
Casa de Mauá, a sarcopenia também está ligada a doenças como traumatismos,
infecções, inflamações, câncer e grande período de internação hospitalar. “A
sarcopenia compromete até a perda de força, a locomoção e os movimentos”,
explica o médico.
Os seus sintomas também podem impactar as atividades do dia
a dia, como segurar ou erguer peso, levantar da cadeira ou do sofá sem apoio,
subir escadas e manter o equilíbrio. Alguns desses sintomas podem causar quedas
e fraturas, assim como levar à depressão por incapacidade, que inclusive pode
ser seguida de perda da independência.
Com o envelhecimento, a síntese de proteína muscular também
é reduzida e o sedentarismo, principalmente nos idosos, acelera ainda mais a
perda de massa muscular. Essa realidade mostra que a sarcopenia deve ser
prevenida com a prática regular de exercícios físicos, preferencialmente
musculação.
Outro fator importante para conter a sarcopenia é uma
alimentação balanceada rica em proteínas. O ideal é cerca de um grama para cada
quilo de peso, todos os dias. Algumas opções de alimentos são o frango, queijo,
carne, soja, grão de bico, quinoa, feijão, medicação, suplementação, vitaminas,
aminoácidos essenciais, além de boa noite de sono e o consumo de dois litros de
água por dia.
Vale lembrar que além da proteína, outros nutrientes
colaboram para a manutenção muscular e os carboidratos precisam fazer parte da
dieta, já que geram energia e caso o organismo não o encontre nas fontes
certas, buscará a energia nas proteínas dos músculos, comprometendo ainda mais
o quadro de sarcopenia.
O seu diagnóstico é clínico e complementado por exames de
tomografia, raio-x, densitometria, bioimpedanciometria, ressonância ou
ultrassom e testes que avaliam a força muscular, especialmente nos membros
inferiores e abdômen. “Não tem como falar em tratamento da sarcopenia se não
houver mudança do estilo de vida”, revela o ortopedista Marcelo Ruck.
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