Coronavírus: o que é e como evitar

Por Luiz Marcelo Pierro 19/02/2020 - 08:30 hs

A cada ano uma nova epidemia surge no mundo para assustar a todos. Desta vez é o coronavírus. Já conhecido há muito tempo, o coronavírus foi descoberto em 1960 e causa infecção respiratória em seres humanos e animais, geralmente sem muita gravidade. Seus sintomas parecem o de um resfriado e as crianças são as que mais têm contato com o vírus. 

Porém, recentemente foram identificados alguns novos tipos de coronavírus que provocam uma síndrome mais grave, com grande acometimento do pulmão e alto risco de óbito. Essa epidemia já havia sido identificada em meados de 2003, na Ásia, infectando quase 10 mil pessoas e registrando mais de 800 mortes. 

Mas e o atual vírus que vem causando pânico em todo mundo? Em 2012 foram identificados novos tipos de coronavírus, inicialmente na Arábia Saudita, com alto risco de infecção e óbito. Atualmente, o vírus foi encontrado em Wuhan, na China, onde a doença se espalhou rapidamente, provocando algumas mortes. 

Sobre seus sintomas, como disse anteriormente, eles são semelhantes aos de um resfriado. O coronavírus causa infecção respiratória de grau leve a moderado e de curta duração. Então, sintomas como tosse, nariz escorrendo, dor de garganta, febre, mal–estar e dores no corpo são sintomas dessa patologia. Esse vírus pode provocar também pneumonia, principalmente em pessoas que já estejam com outras doenças, como problemas do coração, em quem apresenta problemas de imunidade ou em idosos. 

Uma das perguntas que muitas pessoas vêm fazendo é relacionada ao tempo que a doença pode levar para se desenvolver, após o contato com o vírus. Segundo artigos publicados recentemente, a doença fica de dois a 14 dias, após o contato, sem apresentar sintomas. Por isso, a qualquer indício após viagem a áreas com esse tipo de doença, o recomendado é procurar o serviço médico especializado. 

Já se sabe que, provavelmente, a transmissão do vírus tenha ocorrido com a infecção de humanos a partir de animais, como morcegos. Porém, hoje o contato das pessoas doentes com alguma pessoa que não tenha a doença é uma das maneiras de transmissão do vírus. 

Por enquanto aqui no Brasil ainda não existe motivo para alarme, pois todos os casos registrados até o momento têm relação direta com o território chinês. Pessoas que apresentem sintomas de doenças respiratórias e que não tenham passado por áreas onde o vírus está sendo diagnosticado, portanto, não precisam se preocupar. 

Quanto à prevenção, a primeira medida é evitar viagens para a região de Wuhan. Caso não seja possível, é necessário evitar aglomerações e o contato próximo a pessoas. Cobrir nariz e boca ao tossir e espirrar, lavar as mãos a cada duas horas, principalmente após passar por estabelecimentos públicos, e não compartilhar copos, toalhas e objetos pessoais, são ações fundamentais para diminuir as chances de contágio. 

Na dúvida, procure um médico para maiores orientações. 

Um abraço.