Especialista destaca como hábitos saudáveis e exames preventivos são
essenciais na luta contra o câncer de pulmão
O mês de agosto é dedicado ao pulmão.
O período ganha a cor branca para alertar sobre a conscientização e combate ao
câncer de pulmão, cuja data mundial é lembrada em 1º de agosto. Já no dia 29, o
país celebra o Dia Nacional de Combate ao Fumo, principal fator de risco da
doença.
De acordo com o pneumologista
Valter Eduardo Kusnir, da Santa Casa de Mauá, os pulmões têm funções vitais,
como oxigenar o sangue e eliminar o dióxido de carbono, processo essencial para
o funcionamento de todo o organismo. “Quando esse sistema é comprometido,
surgem consequências graves como falta de oxigênio no sangue, cansaço, confusão
mental, tontura, danos cerebrais e cardíacos. Em quadros mais críticos, pode
haver sonolência excessiva, dor de cabeça e até sobrecarga do coração. Por
isso, manter hábitos saudáveis e realizar check-ups periódicos é fundamental”,
orienta o médico.
Segundo estimativas do Instituto
Nacional de Câncer (INCA), entre 2023 e 2025, o Brasil deve registrar mais de
32 mil novos casos de câncer de pulmão por ano. Um dos tipos mais letais, com
alta taxa de mortalidade, em grande parte devido ao diagnóstico tardio. Cerca
de 90% dos casos estão relacionados ao tabagismo.
No entanto, estão aumentando
casos em pessoas que nunca fumaram. Uma pesquisa da Agência Internacional para
Pesquisa sobre o Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS),
publicada na revista The Lancet Respiratory Medicine, revelou que esse perfil
tem crescido especialmente entre as mulheres. O tipo mais comum de câncer de
pulmão entre não fumantes responde por quase 60% dos casos em mulheres e
associa o crescimento a fatores como poluição do ar, predisposição genética e
alterações imunológicas.
Outro alerta importante diz
respeito ao uso dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), como cigarros
eletrônicos, vaporizadores e cigarros de tabaco aquecido, que têm ganhado
popularidade, especialmente entre os jovens. “Esses dispositivos não são
seguros. Eles também causam dependência de nicotina e não eliminam os riscos de
danos ao organismo”, alerta o pneumologista Valter Eduardo Kusnir.
Além do tabagismo, outros fatores
também podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de pulmão como:
infecções pulmonares, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose
pulmonar, a hereditariedade, a poluição e a exposição à produtos químicos e à
radiação.
Os sintomas mais comuns da doença
incluem tosse persistente, com ou sem sangue, dor no peito ou nas costas, perda
de peso inexplicada, fadiga e falta de ar intensa.
O diagnóstico é realizado por
exames de raio-X, tomografia de tórax e PET-Scan, com confirmação por biópsia
e, quando necessário, exames complementares para avaliação de metástases. “O
ideal é que fumantes e pessoas em grupos de risco façam acompanhamento regular
com exames preventivos”, reforça o especialista.
Nos casos iniciais, sem
metástase, a cirurgia costuma ser o tratamento de escolha. Em estágios mais
avançados são combinadas quimioterapia e radioterapia. A imunoterapia também
tem se mostrado eficaz ao estimular o sistema imune a reconhecer e atacar as
células tumorais, aumentando a resposta ao tratamento. A melhor forma de
prevenção ainda é não fumar e evitar a exposição passiva ao cigarro.
O Hospital Santa Casa de Mauá
está localizado na Avenida Dom José Gaspar, 1.374 - Vila Assis - Mauá - fone
(11) 2198-8300.
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