A pandemia de Covid-19 ainda é preocupante em todo mundo, porém, as notícias sobre a evolução de uma possível vacina contra o novo coronavírus tem trazido esperança para muita gente. Segundo a reitora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Soraia Smaili, os testes com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, têm tido resultados animadores. A imunização foi testada no Brasil e poderá ser liberada em junho de 2021. E por mais que possa levar quase um ano para finalmente termos a cura para esse problema, essa não deixa de ser uma grande novidade.

O desenvolvimento de vacinas e medicamentos não é algo rápido. A quantidade de testes que precisam ser feitos para comprovar sua eficácia é enorme e deve seguir processos muito bem definidos. Não há margem para erro, uma vez que estamos falando de procedimentos que podem afetar a vida humana diretamente. Um remédio ou uma vacina que não foram devidamente testados, quando aplicados em alguém, podem gerar efeitos terríveis.

Por isso, a rápida evolução no desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19 deve ser comemorada. Por mais que junho de 2021, data em que ela possivelmente estará disponível, pareça distante, esse ainda é um prazo bastante curto levando em consideração toda a complexidade desse processo e também a urgência para a produção de uma vacina que combata a maior pandemia desta era.

Sim, ainda há um longo caminho para ser percorrido e não podemos deixar de nos precaver até que haja o controle da pandemia. Assim, as medidas de distanciamento social e de higienização que temos adotado não poderão ser abandonadas. Mas há uma luz no fim do túnel e a esperança de que logo, tudo isso passará.