O Governo Federal publicou, na última semana, uma resolução
proibindo o uso de animais em pesquisa, desenvolvimento e controle de
cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes. A medida assinada pelo
CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), colegiado do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), constou no Diário Oficial
da União e já tem vigência imediata.
De acordo com o documento, fica proibido o uso de animais
vertebrados nos casos em que os ingredientes e compostos já possuam segurança e
eficácia comprovada cientificamente. Nas situações em que as fórmulas sejam
novas e não tenham ainda evidência de segurança ou eficácia, a norma estabelece
a obrigatoriedade do uso de métodos alternativos (que substituem, reduzem ou
refinam o uso de animais) reconhecidos pelo Concea.
A resolução já havia sido aprovada em dezembro do ano
passado em reunião do Concea e assinada pela ministra da Ciência, Tecnologia e
Inovação, Luciana Santos. Também no ano passado, a proposta já havia passado
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal e suas comissões. A
coordenadora do Concea, Kátia De Angelis, considera a norma um avanço que
alinha o Brasil à prática internacional, já que atualmente diversos países
proíbem a utilização de animais para testes de produtos cosméticos, como as 28
nações que compõem a União Europeia, que baniram esse tipo de prática em 2013.
No Brasil, essa discussão passou a ficar mais intensa também em 2013, quando
178 cães e sete coelhos foram resgatados de uma das sedes do Instituto Royal,
em São Roque, onde eram utilizados para pesquisas.
“A resolução terá um impacto muito positivo, pois responde a
uma demanda da comunidade em geral, das sociedades protetoras dos animais,
indústria e cientistas, e vai ao encontro da legislação internacional, como da
comunidade europeia”, afirma.
Kátia também ressalta o papel do Concea em aprovar métodos
alternativos aos testes em animais desde a sua criação, tendo reconhecido mais
de 40 técnicas. “Vale destacar que o fato de o Concea obrigar o uso de métodos
alternativos para novos ingredientes, o que preserva a possibilidade de
pesquisarmos nossa biodiversidade e avançar ainda mais neste setor, permitindo
estudo de novas moléculas, com todos os critérios éticos, em território
nacional”, detalha.
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